O contexto histórico cuiabano
O
trabalho missionário protestante começou na capital matogrossense
quando a República Brasileira contava apenas com três anos de
existência, isso por volta de 1891. Mato Grosso tinha cerca de dez
municípios e entre 90 a 100 mil habitantes. Nessa época, o transporte
público eram os bondes puxados por burros, as ruas à noite eram
iluminadas por lampiões a gás, pois não havia rede elétrica e muito
menos o telefone. O meio de comunicação mais avançado era o telégrafo e
que ainda não havia chegado à cidade.
Era
comum aos homens usarem chapéus de feltro e as crianças mais pobres
andarem descalças nas ruas. Ainda havia os banhos no rio Coxipó aos
domingos à tarde e as touradas. O maior acesso à capital de Mato Grosso
era o fluvial, transformando o porto de Cuiabá na grande porta de
entrada da cidade, por onde diariamente chegavam encomendas,
mantimentos, notícias, pessoas ilustres e desconhecidas.
O início do trabalho Presbiteriano em Cuiabá
Foi
nesse contexto, de uma terra distante e onde parecia que o tempo havia
parado, após a expedição da Missão Presbiteriana Brasil Central em
Cuiabá (CBM, Rev Franklin Grahan), por meio do missionário Rev. Philippe Landes (cedido à Missão Sul do Brasil)
que o trabalho evangélico, passou a ter consistência. Fundamental
também foi o apoio de João Dias e sua família, sendo a sua residência o
local de culto por diversas vezes. Também foi sua a iniciativa da
instalação da primeira empresa telefônica da cidade e a primeira
fornecedora de energia elétrica a partir de uma caldeira.
A Igreja Presbiteriana de Cuiabá, federada a Igreja Presbiteriana do Brasil e herdeira da Reforma Protestante do século XVI, foi organizada oficialmente em 12 de outubro de 1920 (imagem acima), lançando a pedra fundamental do seu templo em 07 de setembro de 1921. A partir de então o trabalho solidificou-se, tornando-se um polo irradiador para a difusão da mensagem evangélica a diversos pontos do Estado de Mato Grosso, sendo a responsável pela fundação e organização de diversas igrejas, dentro e fora de Cuiabá. Entregou, também, para a Igreja Presbiteriana do Brasil, diversos missionários e pastores, contribuindo assim efetivamente para a pregação do Evangelho em nossa Pátria.
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